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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Geração Charlie Brown Jr. — Não é séria.

Generalizações tendem a ser pouco inteligentes. Dito isto, a “Geração Charlie Brown Jr.”, sobre a qual escreverei aqui, não é formada por todas as pessoas entre 25 e 30 anos. Ela é formada por uma parte bastante significativa das pessoas dessa faixa etária. E, que sabem utilizar muito bem uma nova realidade onde todos são formadores de opinião e conseguem alcançar conhecidos e desconhecidos com o conteúdo que produzem.

“Não adianta esperar atitude de quem não tem”

A citação é de Chorão, aquele que foi declarado “poeta e pensador” por uma geração totalmente carente de poetas e pensadores brasileiros contemporâneos. Talvez por conta da falta de um motivo maior para a criação de grandes composições, como acontecia na Ditadura Militar, mas isso não vêm ao caso. O que espanta é como essa frase “genial” representa tão bem toda uma geração tão barulhenta e promissora, tão cheia de si, mas com tão pouca competência para fazer mudanças concretas.

Faça um teste. Se você tem muitos amigos nessa faixa etária, dê um “scroll” na timeline do seu Facebook e perceba se não há alguém postando alguma frase do tipo: “Impossível é uma palavra muito grande, que pessoas pequenas usam para te oprimir.” Perceba se não há pessoas postando frases de auto-motivação contendo indiretas para ex-namorados(as), ex-chefes, ou até mesmo para os próprios amigos. Perceba o quão importante para essas pessoas é mostrar para todos que elas têm “atitude”. Essas pessoas adoram se mostrar diferentes, mas são todas iguais por se acharem diferentes.

“Molduras boas não salvam quadros ruins”

Chorão, mais uma vez, é certeiro em sua citação de porta de banheiro de rodoviária. A Geração CBJr. tem a certeza absoluta de que, apresentando a todos uma moldura que traz em si uma luta por um mundo mais humano, mais politicamente correto, mais igualitário, e, principalmente, de uma luta impiedosa para alcançar seus sonhos, elas estarão inspirando todos a lutarem por uma sociedade melhor. E ele acerta ao dizer “moldura”. Essa geração acredita tanto em si mesmo, e no que diz estar fazendo pelo mundo, que antes de fazer qualquer coisa acredita que sua história já é digna de um livro, ou de um vlog, ou de textos sobre sua trajetória. Acreditam que por terem feito, uma vez, alguma coisa, já tem experiência suficiente para palestrar e dar “mentoria” sobre o assunto. Mesmo ainda não tendo feito absolutamente nada de relevante sobre o assunto.

Mas não adianta. Molduras boas jamais salvarão quadros ruins. E o quadros dessa geração são bastante ruins. E isso pode ser relacionado com mais uma nobre explicação do nosso poeta inspirador:

“Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério. O jovem no Brasil nunca é levado a sério.”
Tudo muito bonito. A certeza de não ter voz, mesmo tendo a internet para berrar ao mundo. Mas, assim como na música em questão, o que vem logo depois desse sentimento de revolta com a sociedade opressora em todos esses posts “auto-motivacionais” é exatamente uma prova concreta de que essa geração tem pouco pra falar: “Cada um cada um, cada lugar um lugar…” Sério? É para isso que você queria ser levado a sério Chorão?

Perceba que há sempre um toque de rebeldia em toda revolta de todos os “Coletivos”, em todas as “intervenções artísticas”, em todos os debates organizados por Centros Acadêmicos ou por “Startupeiros”. Um toque que diz algo como: “mesmo com todo o sistema voltado contra mim, ainda assim eu vou lutar pra ser ouvido.”.

Ok, cara pálida. Você passou o seu tempo na escola fazendo bullying com os seus colegas, passou a faculdade fumando maconha, passou o estágio inteiro no MSN, seus heróis são Kurt Cobain, Amy Winehouse e Chorão, e agora que você não conseguiu se estabilizar profissionalmente quer falar que nada do que está aí serve? Você reclama que seus pais não te entendem desde que o Renato Russo falou isso mas não vive sem a comida congelada que a sua mãe te prepara todo final de semana?

A hipocrisia dessa geração está no fato de reclamar muito, problematizar qualquer coisa que não o agrade em sua vida, se “vitimizar”, sempre jogando a culpa em um “sistema” ou nos próprios “pais”.

“O tempo às vezes é alheio à nossa vontade, mas só o que é bom dura tempo o bastante pra se tornar inesquecível.”

Nessa citação, Chorão explica bem como a Geração CBJr. utiliza seu tempo desperdiçando o tempo. Geralmente reclamando de tempo perdido, não fazendo aquilo que teoricamente seria o “inesquecível”. Claro, sempre por culpa do contexto em que estão supostamente envolvidos.

Olhe para seus colegas de trabalho agora e faça uma conta simples: quanto tempo eles passam reclamando do trabalho, quanto tempo eles passam produzindo algo útil? Quanto tempo eles passam discutindo sobre a ineficiência de algum outro funcionário e quanto tempo passam sendo eficientes no que são pagos para fazer? A maioria das pessoas passa muito mais tempo discutindo e reclamando, dentro e fora de reuniões ou discussões coletivas, sobre a maneira como são cobrados, sobre como o ambiente de trabalho é ruim, sobre coisas que acontecem fora do trabalho. O tempo, na verdade, é usado muito mais para reclamar e para se auto-promover, do que para, de fato, viver ou produzir. E se você está vivendo, você não é visto como alguém que está “lutando” por dias de glória. E isso é “falta de atitude e de humildade”.

“As flores são bonitas em qualquer lugar do mundo, muita gente tem forma mas não tem conteúdo.”
A atitude dessa geração contrasta com todas as palavras bonitas de luta e de glória que ficam amostra em seus perfis de redes sociais. A atitude dessa geração envolve uma hipocrisia que começa desde o momento em que se levantam de suas camas, pensando que não merecem ter que acordar cedo para produzir algo para alguém, até o momento em que “se esquecem” de pagar a empregada que precisa do dinheiro para pagar o transporte público, alegando que estão discutindo para melhorar o transporte público. A atitude dessa geração é pouco embasada em argumentos racionais, e raramente tem algum conteúdo. A atitude dessa geração questiona os métodos tradicionais de ensino, questiona o que os mais velhos têm a dizer, ignora a fase do “prognóstico”, pulando o estudo, e quer ir direto ao ponto, no “diagnóstico”.

É realmente triste ver toda uma geração, com tanto acesso à informação, com tanto potencial para produzir conteúdo inteligente, presa a um sentimento coletivo de “vitimismo”, de falsa atitude transmitida por frases rasas e irônicas, criada por ídolos que fizeram exatamente tudo ao contrário na sua vida daquilo que supostamente pregavam em suas letras. Pior do que viver de uma maneira e se mostrar de outra, é terem a certeza absoluta de que vivem da maneira como exibem sua moldura, e não como o que está pintado no quadro.

“Não menospreze o dever que a consciência te impõe, valorize a vida!”

A Geração CBJr. têm a certeza absoluta de que é vítima do contexto em que está inserida. É a geração das certezas, das frases motivacionais, da consciência coletiva, e tudo isso, dentro de uma imensa ineficiência coletiva. Ineficiência em resolver problemas, ineficiência em ser coerente, ineficiência em não ser hipócrita, ineficiência em crescer e não depender dos pais, ineficiência em viver de acordo com os valores que posta nas redes sociais.

A Geração CBjr. está na TV, no Podcast, no Face, no Medium, nas Startups, mas não merece ser levada a sério. 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Protestantes contra a Copa, porque não se esfumaçam?

Não existe nada mais imbecil do que o movimento #NãoVaiTerCopa. Quanto mais se aproxima a Copa do Mundo, mais se intensificam essas “manifestações”. Gostaria de ir ao encontro desses grupos para entender que tipo de pessoa é tão imbecil ao ponto de acreditar que depois que tudo já foi feito, cancelar o evento seria uma vitória para o povo brasileiro.

Ao que me parece, os queimadores de álbuns de figurinha tem o perfil daqueles que odeiam grandes corporações como o McDonalds e Coca-Cola. Compram suas camisetas de “protesto” na galeria do Rock, ou no shopping Iguatemi, usam camiseta do Sex Pistols sem saber que eles eram nazistas e fascistas, e acreditam que a FIFA está vindo aqui escravizar pessoas e tirar dos pobres um monte de grana pra levar pra Suíça. A verdade é que a mentalidade desse povo que vai fazer bagunça agora é muito limitada. O protesto contra a CORRUPÇÃO e os absurdos feitos para a realização do evento deveriam ter começado assim que o Brasil foi escolhido sede. Ou ninguém sabia que o Estádio de Brasília seria um elefante branco?

Com corrupção ou não, o Brasil teria tudo para ganhar muito dinheiro com a Copa, a  longo prazo. O maior legado que um grande evento pode deixar para um local é o aumento do turismo posterior a grande visibilidade que teremos ao redor do mundo. Bilhões de pessoas estarão com os olhos voltados para cá, e se fossemos um país competente, teríamos nos estruturado para mostrar um país pronto para receber o mundo, que viria para cá gastaria sem dó para se divertir.

Vou te apresentar alguns números, meu amiguinho queimador de figurinhas. Em 2013 o Brasil, com Copa das Confederações e tudo, recebeu 5,67 milhões de turistas, número recorde, divulgado pelo Ministério do Turismo. Para você ter uma idéia de como somos amadores nesse negócio chamado turismo, Cancún, uma cidade com praia no México, recebe 3 milhões de turistas ao ano. Londres sediou as Olímpiadas de 2012, e no último ano teve 16,7 milhões de turistas. Só Londres, uma cidade. Outro caso de sucesso de um legado deixado por um grande evento foi a cidade de Barcelona. O número de pessoas que visitam seus museus e também a estrutura montada para os jogos de 1992 crescem ano após ano. Durante os jogos de 1992 o governo Espanhol soube como vender ao mundo aquele local.

Infelizmente, no único grande evento recente que tivemos, o Pan de 2007, só podemos nos comparar ao que aconteceu em Atenas 2004, onde estruturas milionárias foram montadas e hoje estão abandonadas. Nem a população local aproveitou, nem a indústria do Turismo soube aproveitar, não é a toa que a Grécia se encontra em uma situação tão complicada. Alguém pode me explicar como o Engenhão vai ser Estádio Olímpico se está interditado e abandonado há 1 ano, sem ninguém fazendo absolutamente nada por ele?



Então amiguinhos que não gostam de futebol, não sejam estúpidos. O que tinha pra ser surrupiado já foi. A FIFA já ganhou  o dinheiro que tinha que ganhar. Tudo o que vocês vão conseguir agora serão borrachadas e spray de pimenta, para depois colocarem a nossa polícia como o demônio da máquina repressora e etc. Mas você é santo! Ao invés de ficar em casa tomando uma cerveja, vai lá protestar contra algo que a grande maioria vai estar curtindo. E não ! Não somos idiotas, sabemos que fomos muito roubados, mas que tal votar ou protestar de maneira correta da próxima vez?  Não seja tolo, proteste em favor da reforma política, de um governo que tenha como prioridades educação, segurança e que dê liberdade econômica pra nós.


O maior protesto, e trabalho duro, que temos que fazer,  é para que o Turismo no Brasil seja levado a sério como uma indústria, e num país com tantas paisagens naturais e com dimensões continentais, nossos números sejam no mínimo maiores que cidades Europeias! Ou então, para serem um pouco mais coerentes, protestem contra a Olimpíada de 2016! Já sabemos há 7 anos que seríamos sede e não temos absolutamente nada pronto, nenhuma promessa foi cumprida... essa sim, ainda dá tempo de protestar para que tenhamos algum legado! 


E O MUNDO, O QUE ACHA DISSO!?

terça-feira, 22 de abril de 2014

Vocè é de Direita. Só não descobriu, ainda.

É triste saber que vivemos em um país em que a ínfima minoria que se propõe a discutir política não tem a menor noção da diferença entre “esquerda” e “direita”. O filósofo Luiz Felipe Pondé foi bombardeado hoje com críticas e ironias sobre um texto que fez, de tom totalmente irônico,falando sobre como hoje parece ser “careta” ser direita no Brasil.

A canhotada, que possui enorme força nas redes sociais, por serem, em sua maioria redatores publicitários, atores e artistas em geral, adeptos à moda Che, se deliciou com a brincadeira de que quem é “Direita” não consegue pegar mulher e etc. Eu realmente não consigo entender a lógica dessas pessoas. Elas possuem uma orientação política voltada para as teorias de Marx e Foucault, mas trabalham em agências de publicidade, ficam ricos e ganham o dinheiro para usar suas drogas por meio de dinheiro de grandes multinacionais que pagam para a agência fazer suas campanhas de publicidade que influenciarão o consumo.

O que me incomoda é que, esse tipo de gente tem estigmatizado na cabeça que a Direita, ou, pessoas com pensamento de Direita, tem as seguintes características:

- Favoráveis à ditadura e à censura; favoráveis à pena de morte; São ricos e bancados pelos pais; Frequentam baladas caras e gastam todo o dinheiro em vodcas e camarotes; Se lixam para os pobres e concentram-se em enxergar apenas o mundo da “elite” em que vivem em seus condomínios; Higienópolis; Viagens para Miami e Disney; Homofóbicos; Não são negros; Odeiam negros; Tem medo de ir a regiões mais pobres.

Pois bem. Devem mesmo existir pessoas com todas as características acima listadas, mas definitivamente, não é esse o pensamento de Direita Liberal defendido por Pondé, Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e tantos outros “capetas” que ousam se levantar contra o pensamento de centro-esquerda comum e clichê.

Pessoas de direita não são estúpidas e acreditam que, para uma sociedade melhor, deve-se diminuir o abismo da distribuição de renda no brasil, por meio da disciplina. Disciplina é liberdade. Disciplina não é sair prendendo todo mundo, disciplina é simplesmente fazer valer a nossa constituição e as milhares de leis que temos, sem o “jeitinho brasileiro” para se levar vantagem em tudo.

Pessoas de direita se inspiram em políticas de países de primeiro mundo que conseguiram fazer com que a economia prosperasse por meio da iniciativa privada e trouxesse mais oportunidades para aqueles que dependiam de esmola do governo já que não tinham nenhuma chance na vida.

Pessoas de direita acreditam em um princípio básico: A MERITOCRACIA.

Pessoas de direita acreditam que não se deve fazer exceções, pessoas de direita acreditam que negros, gays, velhos, pobres, ricos, jovens de 14 anos devem ser tratados da mesma maneira, com os mesmo direitos, e as mesmas obrigações. Pessoas de direita acreditam que a carga tributária deve ser maior para quem arrecada mais e muito menor para quem arrecada pouco. Pessoas de direita são contra a censura, mas acreditam na organização e nas pessoas de bem, na família e no progresso por meio do desenvolvimento estrutural como a melhor forma de pobres e ricos conseguirem viver em um ambiente melhor e com maiores oportunidades.

Vamos lá, porque é que nenhum esquerdista leva em conta os índices do IDH, que mostram que os países com governos historicamente direitistas hoje possuem as melhores condições de vida para se morar, e não, não é por interesses das elites, e sim pelo bem geral dessas nações, com igualdade para pobres e ricos.


Liberalismo é LIBERDADE de escolha, facilidade para o empreendedorismo, geração de empregos e fomentação da indústria local, sem a intervenção suja das mãos do governo sujo e corrupto. Nada é mais “Popular” do que a direita, você é que não sabe disso e precisa ler um pouco mais. Ou assista ao vídeo abaixo:




E O MUNDO, O QUE ACHA DISSO!?

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Faixa-a-Faixa: Jean Willys avalia Mamonas Assassinas

Para demonstrar como o Brasil ficou “mais chato” e "extremista" de uns anos para cá, vamos falar sobre como seria recebida em 2014 uma banda totalmente politicamente incorreta, que no meio da década de 90 percebeu que suas piadas e gravações de erros faziam mais sucesso do que o rock de altíssima qualidade que se propunham a tocar com o “Utopia”. Assessorados por Rick Bonadio, a banda se tornou o Mamonas Assassinas, que teve final trágico, mas jamais será esquecida por quem viveu aquela febre entre jovens, mulheres, adultos, crianças, negros, brancos, gays, heteros, avós, etc.

Com vocês, uma resenha (fictícia) do álbum dos Mamonas feita pelo Deputado Jean Willys, do PSOL, para a revista Rolling Stone (que adora esses tipos) caso os Mamonas Assassinas tivessem aparecido no Brasil apenas em 2014:

1 – 1406
Já foi difícil ouvir esse começo pesado e tenebroso, beirando ao macabro com essas guitarras pesadas, mas depois, só piorou. O grupo é formado por meninos bem nascidos em seus apartamentos de classe média de Guarulhos, região onde a grande maioria da população não vive a “realidade” desses garotos. A letra debochada, e de extremo mal gosto, é um ode ao capitalismo segregacionalista em que vivemos. Além da propaganda subliminar gratuita de vários produtos “gringos”, o grupo pela primeira vez no álbum demonstra o seu lado machista afirmando que “a pior de todas é a mulher”, que supostamente se aproveita do homem para conseguir comprar seus objetos de desejo. Tenho ojeriza a bandas brasileiras que utilizam palavras em inglês. Um assassinato à nossa cultura.

2 – Vira-Vira
Homofobia, ódio, racismo e violência contra as mulheres. Tudo isso parece fazer parte do cotidiano da burguesia de Guarulhos, como notamos nessa “música”. Em primeiro lugar, porque na suruba só há referências sobre sexo entre heterossexuais? Claramente a banda ignora a força  e a existência do movimento LGBT. “Manuel”, uma sátira depravada do honrado e respeitado povo português, afirma em uma das estrofes que “dá graças a Deus” porque a Maria foi em seu lugar. Mais uma vez a religião toma a frente da discussão sexual, e coloca a mulher abaixo do homem, como um pedaço de carne que pode ter pedaços arrancados a bel-prazer. Não bastasse isso, a banda incrimina um afro-descendente por ter arrancado o seio de Maria. Logo Maria, que dá nome à nossa lei Maria da Penha.

3 – Pelados em Santos
Na letra dessa canção podemos notar a péssima utilização da língua portuguesa pelos paulistas, justamente eles que zombam tanto do sotaque de outras regiões do Brasil, além, é claro, da utilização constante de palavras em inglês. Além disso, novamente encontramos: depreciação da figura da mulher brasileira, com a insinuação de que um homem humilde jamais terá chances com uma mulher que se recusaria a andar de Brasília e que não viajaria para a República do Paraguai. Os gritos exagerados de desespero marcam o ódio que o grupo tem ao direito da mulher de se vestir da maneira como bem entender sem que sofra o assédio masculino machista.

4 – Chopis Centis
Uma música nojenta. Toda a letra pode ser simbolizada pelos barulhos escatológicos de cuspe no início da música, que representam toda a ideologia elitista e capitalista da banda, que, além de novamente fazer propagandas subliminares a impérios do capitalismo como o McDonalds, debocha do manifesto cultural da periferia, intitulado de “Rolezinho”. Falta maturidade e cuidado da banda com a desinformação da população explorada pela máquina capitalista do sistema brasileiro, uma vez que eles incitam o povo a se endividar por meio de crediários com juros exorbitantes das Casas Bahia.

5 – Jumento Celestino
O preconceito contra o povo nordestino não é de hoje. A música do grupo burguês de Guarulhos tira sarro de uma história de dor, esforço e superação de milhares de nordestinos que abandonaram sua família para ganhar a vida em São Paulo. Hoje eles são cidadão alijados de direitos e tratados como pessoas de segunda categoria. Na letra de “Jumento Celestino” os nordestinos são acusados de “dar peidos fedorentos”, consumistas por instalarem rádios americanos em animais, cabeçudos, desrespeitosos quanto às regras de trânsito, brigões e é claro, para o paulista, todo nordestino é “Baiano”, o que ignora toda a diversidade cultural do nordeste brasileiro. Naturaliza-se a ideia de que uma pessoa negra, pobre e nordestina, eaí homossexual, é subalterna e suas chances de participar da sociedade são inexistentes.

 6 – Sabão Crá-Crá
A única música de qualidade do disco. Sabão Crá-Crá tem referências da tropicália, de Tom Zé, e de antigas cantigas de roda. Poucos realmente entendem a crítica presente nessa melodia, falando sobre como a nossa sociedade ainda vive em “castas” que não se misturam.

7 – Uma Arlinda Mulher
A discussão sobre prostituição é tratada pelos Mamonas Assassinas de maneira subjetiva, leviana e banal, com requintes de incitação à violência da mulher. A música supõe que a “mulher retirada das ruas” é extremamente ignorante um fardo para a sociedade, que jamais conseguirá exercer nenhuma função intelectual. A música ainda abre espaço para a violência contra os animais, afirmando de forma irresponsável que é legal deixar dois tigres com fome para depois dar um prato de comida e vê-los em uma luta selvagem pela sobrevivência.

8 – Cabeça de Bagre II
Um ritmo americanizado e metalizado traz uma letra idiota, onde a burguesia coloca miséria e incompreensão em segundo plano, fazendo piadas e relembrando a todo momento que o Brasil é “Tetracampeão”. Mistura frases sérias como “a política é o futuro de um país” com “cala a boca e tira o dedo do nariz”, praticamente convidando o povo a se divertir com o circo de suas músicas e do futebol ao invés de encarar discussões políticas e filosóficas. A justiça social que precisamos passa longe dos interesses dos jovens burgueses, que preferem a alienação conveniente da massa.

9 – Mundo Animal
O ódio e a violência aos animais, já encontrados em pílulas da machista “Uma Arlinda Mulher”, são regurgitados em uma música que defende com naturalidade o estupro de animais e o incesto. É necessário deixar bem claro que a liberdade sexual é muito importante, mas mesmo com animais, é preciso ter a certeza de que os bichos não estão alcoolizados e portanto o coito é consensual. O grupo se mostra preocupado com a matança desenfreada das baleias, mas se mostra conservador e reacionário ao afirmar que as baleias são melhores do que humanos, já que não traem seus parceiros, o que se trata de desinformação por parte dos músicos.

10 - Robocop Gay
Mais uma vez, o grupo se mostra imaturo e desconhecedor da sociedade homofóbica em que vivemos, que passa pela família, pelas escolas e pelo congresso nacional. Trata-se de uma música que satiriza e rebaixa a luta do movimento LGBT, mostrando os gays como verdadeiros idiotas cafonas desprovidos do mínimo de educação. A banda não se sensibiliza pela causa homossexual impedindo um avanço da cidadania. A música além de afirmar em tom de ironia que “Gay também é gente”, ataca novamente os baianos e depois caçoa do povo gaúcho, ao afirmar que eles também podem se mostrar para o Brasil com essa coisa chamada homossexualismo, que mais parece uma doença aos olhos deles. Para resumir, a música é enfraquecimento da pauta dos direitos homossexuais e dos direitos humanos.

11 – Bois Don´t Cry
Uma música brega de amor, sem nada a acrescentar na discussão ao respeito à diversidade e à pluralidade dos homens. Além disso, a letra se mostra defensora das instituições arcaicas da igreja onde um homem e uma mulher devem se manter parceiros para sempre, sem admitir a traição ou a troca de parceiros, muito menos do mesmo sexo. A falta de respeito à mulher é nítida e desagradável.

12 – Débil Metal
Uma música escabrosa, tumultuada, tenebrosa e sombria. Para jorrar o seu ódio à população brasileira o grupo se vale da língua inglesa e nas poucas palavras decifráveis é possível entender uma tentativa de manipulação da massa, ao proferir palavras de ordem para que se façam “shakes de cabeças humanas, chupadores.” Uma ideologia nazista pregando o extermínio completo dos homossexuais, gritados em palavras odiosas na língua inglesa, para que crianças e jovens aprendam desde cedo como devem tratar as diferenças.

13 – Sábado de Sol
A intolerância do grupo na faixa 13 é contra os dependentes químicos. Pessoas que sofrem diariamente com o abuso de poder das forças policiais e a falta de oportunidades em um mercado de trabalho preconceituoso e impiedoso que não dá igual acesso ao direito. Os “maconheiros” são citados de forma debochada na música.

14 – Lá vem o Alemão
A última faixa da perigosa banda paulista esculacha a estilo de música que traz alegria aos milhões de brasileiros pobres e oprimidos, o pagode. A letra faz propagandas para as marcas Sazón e Volkswagen (assim como na arte do CD). De resto, conta a história (para eles engraçada) racista de um negro pobre, que foi humilhado por uma mulher que o abandonou e preferiu ficar com um rapaz, loiro, rico e proprietário de um veículo da moda. Além disso, o grupo trata o boqueirão, bairro da cidade de Santos como uma verdadeira “merda”.

Resumo:

Como deputado, professor e militante, digo que podemos até perder a luta pelos fracos, negros, oprimidos, gays, lésbicas e excluídos, mas jamais deixarei de levantar a bandeira contra um grupo que trará tanta violência e tanto ódio para a cabeça dos jovens brasileiros. Que fará tanta gente chorar e pensar com descaso sobre pautas tão importantes no cenário homofóbico e preconceituoso em que vivemos.


* Não seja idiota, esse texto não foi escrito pelo Deputado Jean Willys, mas você acha que, se os Mamonas tivessem surgido em 2014, não teriam sofrido críticas extremistas parecidas com a do nosso excelentíssimo deputado?

domingo, 30 de março de 2014

Não importa

Vivemos na terra do nunca. No país da propaganda política, no país dos comerciais onde parece que realmente estamos evoluindo. Ah, como estamos, viu. Antes disso queria dizer que somos um país bem complexo. Daqueles que dá vontade de estudar a fundo, mas que no fim das contas você nunca será capaz de entender. Mas voltando, somos o país onde a terra da fantasia se vê pela TV, onde o governo gasta mais em publicidade do que qualquer coisa para mostrar os "avanços". Queria realmente entender para onde avançamos. Eu não vejo nada de melhor no Brasil desde 2010. O Lula da Silva foi o maior câncer da história deste país.

Ok, houve atos positivos como a retirada de brasileiros da miséria, mas a que preço? O preço que pagamos até hoje é de inflação, de jovens sem um pingo de educação. Um país perdido. Lula também foi um câncer porque simplesmente acabou com a oposição. A esquerda brasileira tomou para si as universidades, as escolas. O debate político não existe. Se você não concorda com esse “socialismo” barato, sem plano sustentável para a galera que saiu da pobreza, você é um reaça. Aliás, esse modelo de neo-socialismo, Estado mãe inchado e ineficiente é bancado por impostos de empresas e cidadãos que produzem e geram riqueza, não existe divisão de riqueza se não existe quem a produza. E quem bota a mão na massa, gera empregos e desenvolvimento, ah meus amigos, é a iniciativa privada, ambiente de negócios, cérebro, país produtivo, competitivo e eficiente. Chegamos num ponto onde não há estrutura para gerar mais riqueza. E criançada... se não se gera riqueza, não se tira país nenhum da pobreza. Posso dizer que o neo-liberalismo, a livre iniciativa é o que mais tirou gente da pobreza. Muito mais que esses esquerdistas. 
Voltando ao câncer Lula, além de acabar com o debate político, ele plantou, com um trabalho enorme de militância destes partidos como PT a ideia de que se você é de direita, você é automaticamente a favor da ditadura, de borrachada, de censura e repressão. Isso é uma mentira. Aliás, e a Venezuela e sua ditadura de esquerda? E Cuba? Então ditadura é só de direita? Ah... entendi.
Outra mentira que foi muito bem produzida pelo câncer Lula foi a de acharem que o PT e os partidos de esquerda são os grandes responsáveis pela volta da democracia ao Brasil.  Como FHC, Serra e os falecidos Covas e Montoro, caras que hoje essa galera chama de “coxinha” e que fundaram partidos que não são de esquerda, mas mais voltados à social democracia, não tivessem participado das Diretas, da luta contra a ditadura. Que eu me lembre o Serra teve que se exilar no Chile.
Mas no Brasil há a ideia de só Dilma e outros esquerdistas é que foram os grandes mártires do país na época da repressão. Tem até esse vídeo patético do PT claramente associando a imagem desse câncer de partido à luta contra a ditadura, novamente insisto... como fossem só eles os responsáveis pela volta da democracia ao Brasil. Confiram:
O mais patético desse vídeo foi um comentário de um petista militante: “Força presidente. #naovaitersegundoturno”.
Então o cara é tão ameba, tão pouco inteligente, tão incapaz de raciocinar, tão burro, tão imbecil que associa o fato da Dilma ter sido contra a ditadura com o fato dela ser uma boa presidente.
O fato da Dilma ter lutado contra a ditadura não a faz ser uma boa presidente. Não a faz ser uma boa líder do país, não a faz ser uma boa gestora. Mas a lavagem cerebral da esquerda é tão grande que associam um fato do passado a outro que não tem nenhuma relação. E os amebas militantes boçais acreditam e vomitam essa pandemia a torto e direito.
O fato de eu ser um bom jogador de futebol não me faz ter capacidade gerencial de ser o presidente do país. O fato do meu pai saber jogar baralho não o candidata a ser presidente do Brasil.

O fato da Dilma ter sido perseguida não tem nenhuma relação com uma boa gestão. Ela é uma péssima gestora. É a pior presidente da história moderna deste país. Não importa se ela foi perseguida pela ditadura. Até aí, já disse, Serra, o coxinha, o “fascista”, o monstrinho, também foi...  Ah, mas essa relação ninguém faz. Só fazem quando e com QUEM é conveniente para eles.